Fluxbox no eeepc
Thu. April 8, 2010Categories: Nerdices livres
Tags: debian, eeepc, fluxbox, lightweight
Ano passado eu comprei o eeepc 701. Comprei esse modelo pq o preço estava muito em conta (650, contra 1000 do 900) e também porque eu achei que eu poderia me acostumar com a tela diminuta de 7”.
A primeira coisa que fiz quando chegou o bichinho foi detonar o sistema que vinha nele e colocar um completo. Eu já sabia qual ia colocar: o DebianEeePC (http://wiki.debian.org/DebianEeePC). Escolhi esse porque era leve ( o note só tem 512 MB de ram) e já vinha otimizado para o eeepc sem deixar de ser um Debian puro.
Instalei junto com o sistema o Gnome, que vinha me atendendo muito bem, mas eu queria ter uma alternativa mais leve também. Pensei no XFCE, mas ele não é tão mais leve assim que o Gnome, pois já tinha ele no meu notebook convencional (512MB tb). Parti pro fluxbox (descobri depois que o Gnome ocupa espaço precioso no SSD de 4GB então estou cogitando removê-lo).
Decidi usar o fluxbox depois de ver várias telas bonitas com esse gerenciador (vá no google imagens e procure por fluxbox). “apt-get install fluxbox”. Depois disso foi só deslogar e logar escolhendo a sessão como fluxbox. Fui presenteado com uma tela limpa, sem nada e só com a barra de ferramentas. A princÃpio dá a impressão que não dá pra usar aquilo no dia a dia, mas com algumas dicas, ele fica bem prático:
- Apesar de serem do Gnome, tem 2 aplicativos que considero o uso fundamental: o NetworkManager (ou wicd) e o gerenciador de bateria (pode usar também o gkrellm para verificar o quanto vc tem de energia). Para usá-los no inÃcio da sessão, é só colocar eles no arquivo .fluxbox/startup:
nm-applet &
gnome-power-manager &
Esses dois comandos iniciarão, respectivamente, o NetworkManager e o gerenciador de energia do Gnome. Eles não ocupam muitos MB de ram, o nm-applet é uns 13MB e o gpm uns 10.
- Para o ambiente ficar melhor, com (pseudo)transparências nos menus e nos aplicativos, é necessário instalar o eterm. Esse terminal do Enlightment traz consigo alguns outros aplicativos que o fluxbox usa para alcançar esses efeitos.
- Para configurar o papel de parede, usei o fbsetbg para escolher a figura e coloquei uma entrada no arquivo .fluxbox/init para carregar ele em todo login.
- Depois de tudo, é só configurar as (pseudo)transparências do menu e das aplicações.
Na minha instalação, com os aplicativos do Gnome supracitados, tudo ocupou 100MB de ram. Está razoável, já que ainda tenho 400 para os aplicativos que normalmente uso (firefox, pidgin/empathy, mplayer).
Vou anexar meus arquivos de instalação, para ajudar e servir como referência a quem quiser customizar o fluxbox.
Edição: Como aplicativos, estou usando o Firefox (Iceweasel) como navegador, Thunar como gerenciador de arquivos e o rxvt-unicode como terminal. Coloquei tb uns atalhos de techaldo para chamar programas (Ctrl-alt-f = firefox, etc). Essas configurações estão no pacote.
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